Os milhares de milhões de euros injectados na banca (sem retorno), os milhares de milhões de euros da economia paralela (falta investigação), os milhares de milhões depositados nos offshore, os rendimentos médios de 1 000 euros dos construtores civis e pouco mais dos advogados, as derrapagens de todas as obras estatais, os salários milionários dos gestores públicos ou as falências milionárias são de menosprezar - e só o tribunal pode “espreitar” as suas contas bancárias –, importante mesmo, é a construção de um criterioso método de fiscalização até ao tutano dos apoios sociais aos sujos e calaceiros bandidos de 90 euros mensais, esses sim, são o cancro, a razão da crise, sem tirar nem pôr.