A Câmara é um órgão de poder (municipal): deve por isso estar acima das organizações profissionais ou sociais - o executivo arrasa o profissionalismo de uma trabalhadora de comunicação social e critica "opinion makers " de uma rádio.
A Câmara é o governo da autarquia, deve manter-se à margem destes "pontos de vista" por causa das suas funções executivas que influenciam o "dia/a/dia" dos cidadãos livres.
Não se imagina o Governo da República a elaborar um Comunicado aos portugueses a criticar as opiniões públicas do Pacheco Pereira ou do prof . Marcelo, assim como, o trabalho jornalístico da Judite de Sousa.
Acresce, que em territórios menos extensos (municípios) as pressões sociais, políticas e ou profissionais por parte do poder têm uma muito maior importância colectiva e individual.