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Out 18

 Armindo Faria.

Na noite da pretérita segunda feira, dia 15 do corrente mês de Outubro de 2018, na Casa do Povo de Vizela, decorreu um evento através do qual o executivo camarário, em funções no Município de Vizela, levou a cabo um balanço sobre o que constituiu o seu primeiro ano de mandato.
Feliz escolha do local, já que, como é sabido, de certo modo, foi ali, naquela sala, que começaram a soar as trombetas anunciadoras da, pelos Vizelenses, tão ansiada renovação.
Se é verdade que nela não foi gerado, não é menos certo que dela partiu reforçado o impulso galvanizador que permitiu a construção de uma grande equipa que, subdividida em vários grupos de trabalho, todos importantes em si mesmos e todos interligados pela vontade que uniu aquela grande equipa em volta de um homem que a soube liderar.
Começando do nada, lutando contra adversidades, previsíveis umas, inimagináveis muitas outras, esta equipa começou a ganhar força, a engrossar de dia para dia, deitou mãos à obra, fez-se ao caminho, foi sentir o palpitar do coração das gentes e instituições do concelho e, sem excluir ninguém, disponibilizou-se para aprender com o Povo e, dessa forma, com ele se solidarizando, pôde construir um plano de acção sustentado que conseguisse resgatar Vizela do imobilismo em que esta caíra nos últimos anos. Com esforço, capacidade, vontade e abnegação, o actual executivo fez mais pelo concelho num simples ano do que outros nos últimos de desilusão… Inclusivamente, poderá, desde já, dizer-se que, neste curto período temporal, é visível que Vizela acordou e voltou a deixar de estar parada no tempo. 

Prossigam, pois, o trabalho profícuo, mas com a lucidez de não pretenderem fazer tudo de uma só vez, nem se deixarem pressionar e, menos ainda, abater pelos arautos da desgraça que, por mais novas roupagens que vistam jamais deixarão de ser os habituais “Velhos do Restelo”. 
Aqueles que, caso fossem eles a segurar o leme da governação, jamais Portugal teria tido a possibilidade de “dar Novos Mundos ao Mundo”. Ou seja, transportando esta imagem para a realidade Vizelense, caso o Movimento Vizela Sempre não tivesse obtido a sua esmagadora vitória eleitoral - que para alguns politólogos do burgo era coisa impossível - estou certo que Vizela, caso não estivesse em regressão, ainda permaneceria estagnada no tempo.
E se antes, nos dois últimos mandatos, lado a lado, conviviam o despesismo, os festins e a ociosidade ou inércia dos agentes públicos, actualmente existem celebrações e manifestações culturais, populares e eruditas, aliadas ao trabalho proveitoso dos eleitos em prol do concelho e das suas nobres gentes, mas sobretudo com presença marcante daqueles no seio destas. Bem percebemos que a prevista e, sobretudo, confirmada ausência de uma verdadeira oposição capaz, ou, no mínimo, merecedora de tal classificação, poderia levar à tentação de algum deslumbramento ou facilitismo.
Sempre defendi que uma oposição negligente, intermitente, direi mesmo, inexistente, porque não estimula o exercício da governação, não é saudável para a vida política de qualquer Município.
Razão pela qual, agora numa apreciação bem mais dilatada no tempo, persisto na afirmação que em Vizela, com excepção de algumas intermitências, nos últimos vinte anos, de facto, não existiu oposição digna de invocar os direitos que por lei lhe são reconhecidos e conferidos.
Certamente que, neste primeiro ano de governação do Movimento Vizela Sempre, em tempo de adaptação e aprendizagem, nem tudo terá sido perfeito.  Devendo, com humildade, reconhecer-se a necessidade de, pontualmente, se proceder a pequenos acertos.
Mas, seguramente que, passo a passo, de actividade em actividade e de concretização em concretização, será possível cumprir e desenvolver um bom e estruturado plano de acção.

Continue o executivo, amparado por uma bancada Municipal coerente e, sobretudo conscienciosa dos seus poderes/deveres, a trilhar o caminho da prestação de efectivo serviço público, são os votos que aqui deixo expressos e o mínimo que os seus apoiantes e eleitores lhe podem exigir.
Vizela e os Vizelenses, generosos como são, saberão retribuir.

Rádio Vizela

 

publicado por José Manuel Faria às 17:10

14 comentários:
Já não estou a perceber nada ????????
Então o Armindo Faria malhava no VHS que era uma coisa sem jeito, toda a gente sabe que foi por o VHS não lhe dar o trabalhinho e pagar aos de fora, e agora vem com este discurso?
Se bem que a coisa bem vista o Armindo Faria também pode achar que eles estão a fazer um bom trabalho ou então aqui anda coisa?????????????????
UMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMm


Anónimo a 18 de Outubro de 2018 às 19:37

Este senhor enquanto cidadão pode emitir as opiniões que quiser, contudo, e porque pelos vistos está nos bombeiros deveria abster-se deste tipo de comentários. Os bombeiros não são a Rádio e a política não pode ter lá lugar.
Anónimo a 21 de Outubro de 2018 às 09:39

Só depois de emitir a sua opinião é que foi para os bombeiros. Se calhar fê-lo por isso mesmo. Não Gostam? Engolam!

Tenham calma. Faltam 3 anos e então viotem todos no que quiserem

Alberto Pinto Fernndes a 22 de Outubro de 2018 às 08:46

Muito bem dito Srº Alberto Pinto.
Anónimo a 23 de Outubro de 2018 às 13:12

Coerência
Zequinha a 20 de Outubro de 2018 às 22:20

Para além de festas, ainda não vi nenhum plano de desenvolvimento económico, de atracção de investimento, nenhuma preocupação nem nenhum plano ambiental, entre outros. Os anteriores nada fizeram e estes só sabem publicitar melhor o pouco que fazem.
Tecer os elogios acima é forçado e só diz muito da pessoa que os faz.
Vizelinha a 21 de Outubro de 2018 às 21:41

Vizelinha andas cego com certeza. Toda essa "merda" que pedes, foi explanada nos últimos dias, e veio tudo jo jornal, incluindo uma entrevista.
Abre os olhos pá
Alberto Pinto Fernndes a 23 de Outubro de 2018 às 09:34

No jornal???? ora ora no jornal qualquer um escreve o que quer, disse bem no jornal, era bom era que alguma coisa estivesse feita fora do JORNAL.
Anónimo a 23 de Outubro de 2018 às 13:10

Reunião de Câmara
-Victor Hugo Salgado avançou que é intenção do seu Executivo continuar a cortar nas despesas da Câmara-
O Victor Hugo deves pensar que estas a falar para aquela meia dúzia de pessoas que te acompanham para todo o lado, não?
Quantas pessoas já entraram na Câmara?
Em festas quanto é o tombo?
Em pessoal, quanto já gastaste?
BLablablabla

Anónimo a 23 de Outubro de 2018 às 21:02

Festas? Que festas? Repara bem: Festas de Vizela, Feira Romana, 19 de Março, 25 de Abril, Festa da Primavera, Festa da Criança, Festa da Juventude, Vizela em festa, Feira do Bolinhol (ou do açúcar que podes estar esquecido) e... Noite Branca.
Destas festas todas, quais as festas que não se faziam antes?
Somente a Noite Branca, tudo o resto sempre se fez, só que já te esqueceste!
Festas que se repetiram, só que com muito mais qualidade e muito mais aderência de público.
Essa é a realidade que não consegues engolir. Tu e todos os ressabiados que estavam habituados à modorra da mediocridade.
E que dizer do dia seguinte?

Nunca, como este ano, logo após o fim das festas, de todas as festas, a cidade ficava vazia e limpa de barracas e de lixo.
Não vês porque o cartão do partido tapa-te a visão.
Alberto Pinto Fernndes a 25 de Outubro de 2018 às 07:56

-Festas que se repetiram, só que com muito mais qualidade e muito mais aderência de público-
Sr. Alberto não se esqueça dos Euros, muitos muitos muitos.....
Anónimo a 25 de Outubro de 2018 às 19:34

Não, muito menos, porque feito com cabeça, tronco e membros. Com saber, com inteligência, com argucia.
Coisinhas fáceis de perceber se a ignorância, que é a mãe de todas as asneiras, não ofuscasse a visão e o raciocínio.
As "ganzas que tomas, estão a atrofiar os neurónios
Anónimo, porque tem que ser a 26 de Outubro de 2018 às 17:27

Sr. Alberto li a entrevista e continuo sem ver planos de desenvolvimento a nível nenhum, ou merdas, como lhe chama. Outros concelhos procuram investimento e este nada fez até agora.
Ainda faltam 3 anos e espero, para bem de Vizela, se comece a pensar a médio e longo prazo e não só no dia de amanhã.
Vizelinha a 24 de Outubro de 2018 às 21:39

O Poder ficou entregue à bicharada.
Guri a 27 de Novembro de 2018 às 20:45

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