"O governo e os parceiros de esquerda não têm qualquer intenção de agravar a austeridade para irem ao encontro dos objetivos de consolidação orçamental defendidos por Bruxelas. BE e PCP não querem cedências à Comissão Europeia (CE) no que toca às "conquistas" obtidas com o acordo das esquerdas - reposição de salários na função pública, redução da sobretaxa de IRS, descongelamento das pensões, mais apoios no rendimento social de inserção, medidas que constam no draft do OE, que a Comissão Europeia, anteontem, questionou.
Catarina Martins, em entrevista à SIC, sublinhou que "o medo é sempre o pior conselheiro" - a propósito de um eventual chumbo das instituições comunitárias ao OE - e foi assertiva no recado ao executivo PS: "O OE também é o momento de António Costa mostrar que é diferente ser ele o primeiro--ministro e não ser mais Pedro Passos Coelho."