“Se Bruxelas impuser sanções ou aumento de impostos, BE avança com proposta de referendo sobre a posição de Portugal na UE”(Catarina Martins ).
ps: A propósito de um post anterior(esclarecimento). Um referendo sobre a continuidade de Portugal na UE não pode ser proposto baseado em premissas muito concretas ( impostos/sanções - parece que não existem outras razões muito mais importantes) nem uma consulta baseada na "chantagem". Um referendo aos portugueses tem de ter uma base/razão histórico/cultural/económica/financeira profunda porque nunca foi questionado tal ao povo Luso. Para isso tem que existir um amplo consenso entre as esquerdas sobre quais as traves mestras a criticar a nossa presença na UE: os tratados, as políticas económicas, a banca privada, o euro, a Nato, as políticas de defesa, os apoios comunitários, ou o capitalismo, por exemplo... criando um "programa mínimo" de unidade que remasse na defesa de um Não convicto com alternativas bem definidas e explicadas ao povo. Um referendo que não seja uma bandeira de uma organização política para marcar a sua agenda pós/congresso. Um referendo em que a possibilidade de o Não vencer seja credível com apoios de movimentos civis do PEV /PCP/ BE /LIVRE/MAS/MRPP e uma parte considerável do PS. Provocar um referendo para que mais de 2/3 votem Sim à UE é humilhante para quem o propôe.